O painel de abertura do INC Minas, com Luiz França, presidente da ABRAINC; Raphael Lafetá, presidente do Sinduscon-MG; e Romeu Zema, Governador de Minas Gerais, apresentou um diagnóstico preciso e abrangente sobre o momento econômico e seu impacto direto no mercado imobiliário mineiro. Minas Gerais desponta como um dos polos mais promissores para investimentos, geração de empregos, expansão urbana e inovação — mas esse movimento exige preparo, eficiência operacional e adoção de tecnologia em escala.
Logo na abertura, Luiz França apresentou um dado que surpreendeu o público e abriu o debate sobre o real estágio de maturidade do mercado brasileiro:
“Relativamente a outras cidades do mundo, o preço do imóvel no Brasil ainda é barato.”
Ou seja, existe um amplo espaço para valorização — especialmente em um cenário de crescimento econômico e aumento da renda. Embora reconheça o desafio estrutural de renda, ele destacou que o preço baixo é um sinal de oportunidade:
“Haverá uma correção dos valores dos imóveis no Brasil assim que a gente tiver crescimento consistente de PIB e aumento da massa salarial.”
Para incorporadoras, isso significa que entramos em um ciclo de valorização potencial. Mas para converter esse potencial em resultados, será preciso, mais do que nunca, velocidade comercial, automação no atendimento e processos altamente eficientes — e esse é exatamente o papel da MIA, agente de IA da Morada.ai, que qualifica leads em tempo real e impulsiona as conversões no momento certo.
O segundo ponto central levantado por França foi o novo contexto do funding imobiliário. Ele explicou por que as taxas atuais subiram e como isso afeta diretamente a capacidade de compra do público:
“A fonte secou. O recurso da Caderneta de Poupança não é mais capaz de ser 100% usado no crédito imobiliário.”
Com isso, os bancos passaram a usar parte do mercado aberto (LCI/90% do CDI), elevando as taxas. A consequência disso é dramática para o mercado:
“A cada 1% de juro que a gente vai reduzindo, você coloca 200 mil famílias no mercado.”
Em um cenário onde cada ponto percentual elimina milhares de compradores do funil, a eficiência comercial se torna determinante. Não há margem para atrasos, desorganização ou perda de leads qualificados. É aqui que soluções como:
se tornam fundamentais para garantir que cada oportunidade seja tratada com máxima precisão e velocidade. Quando o custo do dinheiro sobe, só a inteligência reduz o custo da operação.
França também reforçou a importância de proteger o FGTS — um dos pilares do financiamento habitacional no Brasil. Ele problematizou projetos de lei que tentam flexibilizar o acesso ao fundo para outras finalidades:
“O FGTS é para ser usado para Habitação Popular, Saneamento e Infraestrutura.”
Ele relatou, inclusive, exemplos caricatos de propostas desconexas:
“O deputado acorda, a empregada fala que está com dor de dente, e ele cria um projeto para sacar FGTS para ir ao dentista.”
Esse trecho ilustra a fragilidade institucional e o trabalho contínuo das entidades setoriais para manter o FGTS saudável e direcionado ao seu propósito original.
Um ponto extremamente relevante da fala de França foi a apresentação de dados inéditos sobre o perfil ambiental da construção civil brasileira, revelados durante sua participação na COP30.
Ele destacou:
“Nós temos 85% de energia limpa. A média da OCDE é 27%, e a média global é 23%.”
Isso posiciona o Brasil como uma potência ambiental no setor de energia — fator essencial para atrair investidores internacionais, fundos ESG e projetos de modernização urbana.
França também trouxe números sobre emissões:
“A construção civil responde por 5,3% das emissões nacionais.”
E sobre o setor de cimento:
“A média brasileira de emissão de CO₂ é 566 quilos por tonelada, enquanto no mundo é 633.”
Esses dados reforçam algo que poucos no mercado destacam: o Brasil tem vantagem comparativa ambiental real, e isso deve gerar oportunidades nos próximos anos, especialmente em programas de financiamento verde e certificações.
Ao assumir a fala, Raphael Lafetá trouxe o debate sobre o cenário mineiro:
“Belo Horizonte, depois da cidade de São Paulo, é a segunda cidade de maior geração de emprego do Brasil.”
Ele reforçou o crescimento significativo do setor em 2025, mas alertou para dois pontos:
1. Os efeitos defasados da taxa de juros
Os números de lançamentos e vendas refletem a taxa baixa dos anos anteriores. O impacto dos juros altos será sentido em 2026 e 2027.
2. A falta de mão de obra qualificada
Lafetá afirmou: “A falta de mão de obra que nós estamos sofrendo… é um trabalho que tem que ser feito nos estados e nas cidades.”
E apresentou iniciativas como:
Ele também trouxe uma pauta estrutural:
“Precisamos industrializar o setor. É inadmissível ter um tipo de apartamento para cada cidade do Brasil.”
A industrialização e padronização são caminhos para reduzir custos, aumentar produtividade e permitir que tecnologias — como as soluções da Morada.ai — sejam incorporadas de forma fluida e escalável.
Lafetá revelou ainda que está em tramitação um projeto de lei que deve transformar o Hipercentro de BH:
“O projeto vai abrir grandes possibilidades no Hipercentro, com mudança de coeficiente de aproveitamento, de altimetria e de afastamento.”
A meta da prefeitura é clara:
“Belo Horizonte perdeu 80 mil habitantes no último censo. O prefeito quer trazer 120 mil moradores de volta.”
Esse movimento abre oportunidades diretas para incorporadoras, loteadoras e construtoras que desejam atuar em áreas de adensamento, retrofit, requalificação e aproveitamento urbano. E, novamente, para operar com alta demanda e grandes volumes de leads, IA deixa de ser opção e passa a ser infraestrutura.
Encerrando o painel, Romeu Zema apresentou a forma de gestão e os dados impactantes de seu mandato:
Zema pontuou uma mudança histórica:
“Minas se transformou num estado de imigrantes.”
Esse fator sozinho já sinaliza: a demanda habitacional em MG está em forte expansão.
Ele concluiu enfatizando a importância de um ambiente regulatório mais simples:
“Cada cidade uma legislação… isso é um terror para quem quer construir no Brasil.”
Em sua gestão, destacou a criação de políticas públicas “a quatro mãos” com o setor produtivo — algo que tende a permanecer no núcleo do desenvolvimento mineiro.
O painel deixou claro que Minas Gerais está entrando em um novo ciclo econômico:
Por outro lado:
É nesse encontro entre alta oportunidade e alta complexidade que as soluções da Morada.ai se tornam indispensáveis.
MIA — Agente de IA para qualificação e conversão
Em um cenário de juros altos e competição acirrada, cada lead vale mais — e nenhum pode ser perdido.
SALES — Copiloto de vendas para corretores
Em um mercado com escassez de mão de obra, produtividade é tudo.
IAGO — Pós-venda inteligente
Em um estado que atrai novos moradores, experiência do cliente vira valor competitivo real.
Minas está crescendo rápido — e quem se preparar agora vai liderar os próximos anos. Agende uma demonstração com a Morada.ai e potencialize seus resultados com IA feita para o mercado imobiliário.