A palestra de Hailton Madureira, Secretário-Executivo do Ministério das Cidades, no INC Minas, discute o futuro da habitação no Brasil. Madureira deixou claro: o Brasil está atravessando um dos momentos mais decisivos da história recente da habitação. Com números inéditos, expansão consistente das políticas públicas e um novo ecossistema de financiamento, o setor imobiliário se vê diante de um horizonte de crescimento que exige visão estratégica, eficiência operacional e uso consistente de tecnologia para escalar resultados.
No painel “O Futuro da Habitação”, Hailton apresentou dados que redesenham o cenário nacional, oferecem previsibilidade ao mercado e sinalizam um ciclo de oportunidades que extrapola os limites das grandes capitais. Ao longo da fala ficou claro que incorporadoras, loteadoras e operadores de vendas estão entrando em um ambiente fértil para expansão.
Logo no início, Hailton apresentou o que talvez seja o dado mais simbólico da sua fala:
“A gente bateu o recorde de financiamento no mês. Se olharem aí o gráfico, no mês de outubro financiamos 71 mil unidades habitacionais, é o recorde da história de financiamento da habitação.”
Esse número não apenas confirma a retomada plena do Minha Casa Minha Vida (MCMV), mas também evidencia o alcance nacional do programa — hoje redesenhado para incluir famílias desde a faixa 1 até a faixa 4 (classe média).
Hailton também destacou a evolução do volume total de financiamentos:
“A gente vai fazer esse ano algo em torno de 670 mil financiamentos no Minha Casa Minha Vida. Até pouco tempo os números giravam metade disso. A gente dobrou a quantidade de financiamentos habitacionais de interesse social.”

Slide de apresentação de Hailton Madureira no INC Minas 2025. Créditos: Alanna Lima/Morada.ai.
Ou seja: o mercado imobiliário voltou a operar em escala nacional, com projeções de estabilidade e crescimento.
Um dos pontos mais relevantes apresentados foi o salto no financiamento da Faixa 1 — um segmento historicamente dependente de subsídios:
“Até pouco tempo não existia financiamento faixa 1… agora não, a gente conseguiu esse ano 37% da nossa carteira é faixa 1. 37% do financiamento são para famílias que ganham até 2.800 reais.”
Isso muda profundamente o perfil da demanda: famílias de menor renda agora têm acesso ampliado ao crédito, o que abre caminhos para projetos mais diversos e distribuídos espacialmente.
Outro eixo crucial da fala foram os avanços orçamentários e ajustes técnicos do programa:
“A gente aprovou um orçamento de 142 bilhões para habitação e 12 bilhões e meio de subsídio.”
“Estamos com a meta de fazer 750 mil unidades habitacionais financiadas ano que vem.”
O aumento de recursos e a projeção de volume oferecem segurança às incorporadoras, permitindo planejamento de médio e longo prazo.
Hailton também destacou mudanças no teto dos imóveis:
“A gente alterou os tetos e passamos para 275 mil o teto máximo do Minha Casa Minha Vida para adquirir.”
E, especificamente para Minas:
“Em Belo Horizonte a gente deve aumentar o teto em 4%.”
Isso pode destravar projetos parados, viabilizar novos lançamentos e reposicionar portfólios de empreendimentos.
Um ponto que chamou a atenção do público mineiro foi o destaque às cidades que mais crescem em financiamentos:
“A cidade que a gente mais financia imóveis hoje no Minha Casa Minha Vida em Minas Gerais é Uberlândia.”
Hailton relembra, ainda, o papel estratégico da capital:
“Vejo o potencial da cidade em fazer Minha Casa Minha Vida, a inspiração é a cidade de São Paulo.”
Esse movimento indica uma tendência clara: a forte demanda de crédito e ambiente favorável à produção.
Além do segmento financiado, o FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) também vive um novo ciclo:
“Estamos com uma carteira vigente de 100 mil imóveis e uma carteira contratada de mais de 100 mil.”
Minas Gerais aparece em posição de destaque:
“Belo Horizonte é o município com o maior número de unidades habitacionais em obra hoje.”
E na nova seleção:
“Em Minas Gerais temos 16 mil unidades enquadradas.”
Para incorporadoras que atuam com Faixa 1, isso representa oportunidade direta de expansão em escala nacional.
Ao final, Hailton fez questão de reconhecer o papel do setor privado na execução da política habitacional:
“Esse sucesso do Minha Casa Minha Vida… também se deve muito à saúde financeira das incorporadoras, com a capacidade de lançamento, de pegar empréstimo, lançar mais empreendimentos.”
A combinação entre:
FGTS fortalecido,
novos aportes do Fundo Social,
estabilidade macroeconômica,
e queda gradual dos juros reais,
cria o ambiente ideal para expansão e modernização da operação comercial.
Ou seja: as incorporadoras têm demanda, recursos e crédito disponíveis — mas precisam ganhar escala, velocidade e eficiência para aproveitar esse ciclo.
É aqui que entra o papel da tecnologia.
Com o aumento da oferta de crédito e das oportunidades no MCMV, o volume de leads, atendimentos, simulações e contatos pós-venda dispara. É um cenário excelente — mas pode rapidamente sobrecarregar equipes comerciais sem automação. Hoje, as incorporadoras que mais crescem são justamente as que incorporam IAs especializadas no setor imobiliário, capazes de lidar com alto volume e complexidade operacional.
A fala de Hailton deixa claro: os próximos anos serão marcados por escalabilidade.
750 mil financiamentos em 2025
aumento de tetos
expansão do FAR
crescimento das Faixa 1 e classe média
interiorização da demanda
ambiente macroeconômico favorável
Tudo isso requer que incorporadoras e operadores estejam preparados para atender com precisão, velocidade e eficiência — sem perder qualidade. Tecnologias como a MIA, o Sales e o Iago se tornam essenciais para lidar com:
volumes maiores de leads,
necessidade de qualificação profunda,
integrações com plataformas e CRMs,
acompanhamento complexo da jornada,
O futuro da habitação passa tanto por políticas públicas quanto por capacidade operacional e uso inteligente de dados. E a Morada.ai está no centro dessa transformação.
A nova fase do Minha Casa Minha Vida cria oportunidades inéditas para incorporadoras de todos os portes, em todas as regiões do país. Mas quem vai liderar esse movimento são as empresas preparadas para:
atender grandes volumes,
qualificar com precisão,
responder com agilidade,
organizar operações comerciais complexas,
manter excelência no pós-venda.
A inteligência artificial da Morada.ai foi construída exatamente para esse cenário. Quer ver como a MIA, o Sales e o Iago podem ampliar seus resultados? Agende agora uma demonstração e conheça a IA que já está transformando o mercado imobiliário.